Na atual conjuntura da pecuária, muito se tem discutido sobre resultados, perspectivas de ganhos e controle.
Mas como de fato, as informações coletadas podem se transformar em ações para otimizar os processos e aumentar a produtividade das fazendas?
O primeiro passo dentro da cadeia produtiva é entender em que patamar estamos, e principalmente onde almejamos chegar. Traçados estes dois pontos, vamos definir qual a melhor estratégia para deslocarmos de um patamar a outro.
Em um rápido diagnóstico, identificamos quais os pontos fortes e quais os principais gargalos do sistema produtivo, agindo nos pilares que mais limitam nossa produtividade, a régua mais baixa do nosso barril produtivo que o impede de transbordar.
Olhando pelo lado financeiro do negócio, houve um aumento em praticamente todos os custos de produção e o valor do produto final não acompanhou na mesma escala, diminuindo consideravelmente a margem da pecuária.
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Além de todos estes entraves econômicos, a cada dia aumenta a necessidade de se produzir com qualidade e sustentabilidade, preservando os ecossistemas e atendendo uma demanda de consumidores cada vez mais exigentes.
A importância de ter a informação certa
Pensando em todos estes aspectos, um dos primeiros passos é levantar informações para basear nossa tomada de decisão.
Mais importante que a própria informação, é ter uma informação correta nas mãos. Caminhar na direção errada pode ser mais prejudicial que permanecer no patamar que estamos.
Olhando para o sistema produtivo, a nutrição é responsável por 60 a 70% dos custos totais. Desvios neste aspecto têm um impacto muito grande em dois pontos fundamentais: produção de @ e resultado financeiro do sistema.
Se tomarmos por base um plano nutricional com um custeio de R$ 120,00/cab./ano, ignorando um desvio de consumo 30% acima da meta, em um rebanho de 1000 cabeças, significa um gasto de R$ 36.000,00 a mais no ano, não necessariamente com um desempenho positivo na proporção do gasto, uma vez que buscamos uma nutrição de precisão.
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Fazendo o manejo alimentar com o software de gestão para pecuária de corte Prodap views
Uma das ferramentas que nos auxiliam na assertividade deste quesito é o status de escore de cocho do Prodap Views Master.
Dentre diversas outras funcionalidades do software, o escore de cocho nos arremete a análises dos processos de fornecimento das misturas.
Existem diversos fatores que podem influenciar no consumo de suplemento mineral/ração nas fazendas, dentre eles podemos destacar:
Fornecimento do produto – Se de fato o produto foi colocado no cocho;
Estrutura e acesso ao cocho – Se o cocho é capaz de cobrir 100% do mineral, se apresenta uma altura ideal do solo e se os animais não encontram nenhuma barreira física para acessar o produto;
Uniformidade de lote e espaçamento de cocho – Se não há dominância excessiva no lote e se há espaço suficiente para todos os animais acessarem o produto;
Frequência e quantidade de fornecimento – Se o produto está sempre fresco para consumo ou se é colocado uma quantidade que os animais não dão conta de consumir em poucos dias;
Mistura adequada – Se a dieta está balanceada e os níveis estão ajustados para época do ano, principalmente de ureia e sódio que travam o consumo;
Animais desmineralizados – Geralmente animais de compra (recém-chegados) apresentam um consumo depravado de mineral por conta da sua condição anterior de mineralização;
Com a utilização do aplicativo, alguns destes fatores são rapidamente identificados.
Com a seleção da dieta utilizada e o período vigente, um painel contendo informações de abastecimento nos indica se o número de visitas e se o volume abastecido foi realmente suficiente para a quantidade de animais, também indicada no aplicativo.
Entrando na funcionalidade de coleta do aplicativo, antes de abastecer o cocho, o funcionário fornece as informações de escore (cheio, adequado ou vazio), de acesso (bom ou ruim), de estrutura (boa ou necessitando de reparo), se o cocho foi reabastecido, informando a quantidade e a mistura utilizada.
Com estas informações em tempo real, podemos descobrir o que pode estar desviando nossa meta de consumo.
Exemplo: o consumo do mineral foi abaixo do esperado em determinado período, e quando acessamos o gráfico de escore de cocho, notamos que a porcentagem de cochos vermelhos (cocho vazio) é cerca de 70%.
Esta informação indica que a frequência de reabastecimento não está sendo suficiente, uma vez que na maioria das vezes que o vaqueiro/salgador chega no cocho, o mesmo está vazio, indicando que os animais estão ficando por algum período sem mineral.
Da mesma forma, se o consumo estiver acima do ideal, mas a frequência de abastecimento estiver baixa e o escore de cocho sempre vermelho, podemos induzir que os animais passam tempo demais sem o produto disponível, e quando reabastecido apresentam consumo depravado.
Com as informações sobre logística, estrutura de cocho, acesso e fechamento de consumo conseguimos mitigar entraves na nutrição do rebanho, atuando de forma ágil e precisa na origem do problema.
É essa ação rápida que diminui perdas e faz a nutrição de precisão necessária para alavancar a produtividade e diminuir custos, alcançando o sucesso da atividade.
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